Manutenção do carro: o que você precisa para dirigir com segurança!
O carro é considerado um bem durável, mas para que ele realmente dure é necessário realizar manutenções frequentes. São elas que mantêm o bom funcionamento do veículo e garantem que ele fique em estado de zero-quilômetro por mais tempo.
A manutenção do carro se divide em dois tipos: a manutenção corretiva e a manutenção preventiva. A primeira é realizada apenas depois que algo quebra, enquanto a segunda previne essa necessidade, pois as peças são substituídas antes que se desgastem excessivamente e quebrem.
O ideal é realizar todas as manutenções preventivas na época certa, para não ser preciso corrigir problemas do carro. Esperar que as peças quebrem não é indicado, pois, além de trazer riscos à segurança do motorista, essa situação torna a manutenção bem mais cara, já que uma peça quebrada afeta o funcionamento de outros componentes.
Assim, para preservar as peças do seu carro e evitar gastos maiores, opte pela manutenção preventiva. Veja nossas dicas e aprenda como realizar a manutenção do seu carro corretamente!
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Por que fazer a manutenção do carro?
As montadoras de veículos projetam os carros para rodarem por uma determinada vida útil antes de apresentarem problemas maiores e necessitarem de uma intervenção significativa, como uma troca de motor. Essa marca pode variar entre 200 mil e 600 mil quilômetros rodados, dependendo da qualidade dos componentes empregados na sua fabricação.
Entretanto, para que essa marca seja atingida é fundamental realizar a manutenção preventiva de carros, o que, infelizmente, muitos brasileiros não estão habituados a realizar corretamente. A falta de acompanhamento às necessidades do veículo acaba limitando a vida útil do motor e de outras peças importantes.
Por isso, quem quer conservar o carro e pagar mais barato para manter as boas condições de uso, precisa se conscientizar sobre a importância da manutenção automotiva. Outra vantagem é que, mesmo com o passar dos anos e o aumento da quilometragem, seu carro vai manter um funcionamento similar ao de quando era zero-quilômetro. Isso aumenta sua satisfação com o veículo e adia a substituição dele.
O outro ponto positivo é justamente quando você decidir se desfazer do seu carro para comprar um novo: um veículo bem cuidado e em melhor estado de conservação sofre desvalorização menor e consegue maior valor de mercado do que um carro do mesmo ano, mas em piores condições de uso.
Assim, realizar a manutenção preventiva no carro só traz benefícios. Você gasta menos do que em manutenções corretivas, o seu carro fica em um estado de conservação excelente com o passar dos anos e você ainda perde menos dinheiro na hora de comprar um novo. Lembre-se de que é sempre importante encontrar um bom mecânico de carros para identificar as necessidades do seu carro e executar os serviços.
Quais carros têm manutenção barata?
Os preços da manutenção do carro geralmente se relacionam ao preço que você pagou pelo modelo. Ou seja, se você comprar um carro importado, que tem preço muito mais elevado do que populares, a manutenção não será diferente. Isso acontece porque também se cobra preços mais caros pelas peças de manutenção desse modelo.
Por isso, o proprietário deve ter em mente que o valor que pagou pelo carro não será o único dinheiro investido. Para realizar o sonho do carro próprio, é preciso incluir no orçamento os gastos com manutenção, impostos, etc. Para economizar, é possível procurar por modelos que tenham manutenção mais barata.
Para ajudar o consumidor brasileiro a identificar quais carros têm manutenção mais em conta, o Centro de Experimentação e Segurança Viária (CESVI BRASIL) criou o Índice de Manutenção Veicular. O IMV é um ranking que analisou os 45 carros mais vendidos no Brasil e montou uma lista com os modelos com manutenção mais barata.
O estudo analisou os componentes de segurança e de rodagem de cada carro, que devem ser substituídos até o carro completar 100 mil quilômetros rodados. O cálculo é feito usando valores informados pelas montadoras. Os resultados da pesquisa podem ser usados pelo consumidor para decidir qual veículo terá o menor custo de manutenção, bem como pelas seguradoras, que podem realizar as suas cotações de seguro com mais precisão.
Veja o ranking dos 10 carros com manutenção mais barata no Brasil em 2017 segundo o IMV:
- Celta 1.0 da Chevrolet;
- Novo Uno 1.0 e 1.4 da Fiat;
- Fiorino 1.0 e 1.4 da Fiat;
- Etios Hatch 1.5 da Toyota;
- Etios Sedan 1.5 da Toyota;
- Gol 1.0 e 1.6 da Volkswagen;
- Voyage 1.0 e 1.6 da Volkswagen;
- Classic 1.0 da Chevrolet;
- Novo Palio 1.0, 1.4 e 1.6 da Fiat;
- Grand Siena 1.4 da Fiat.
Que peças eu preciso prestar atenção?
Quando se trata de manutenção automotiva, existem peças e componentes que precisam de mais atenção. As montadoras especificam as datas das verificações no manual do fabricante, com um plano de manutenção organizado em intervalos de 10 mil quilômetros em média. Seguindo esse manual é possível sempre conservar o carro em boas condições.
Entretanto, existem outros componentes que merecem atenção e não estão presentes nas revisões programadas pela concessionária. É o caso, por exemplo, da troca do líquido de arrefecimento do motor. Algumas montadoras deixam esse item de fora do planejamento de revisões, considerando que não precisam de manutenção, mas é sempre importante acompanhar o estado do fluido, para evitar ferrugem no motor.
Para que você possa realizar a manutenção do carro de forma precisa, veja algumas peças e componentes que devem ser acompanhados pelo seu mecânico:
Filtro de óleo e Óleo do motor
Esses dois elementos sempre andam juntos. O filtro é responsável por retirar as impurezas do óleo que circula pelo motor. Já o óleo do motor tem duas funções: a primeira é a lubrificação das peças, evitando assim que os componentes metálicos entrem em contato, pois a fricção de metal com metal acabaria fervendo o carro e fundindo o motor.
A segunda função é resfriar o motor. Isso mesmo! O óleo também tem função semelhante à do líquido de arrefecimento, que é a de retirar calor das peças do motor e manter a sua temperatura normal de trabalho. Mas atenção: essa é uma função secundária do óleo, não quer dizer que você pode descuidar do líquido de arrefecimento.
O intervalo da troca do óleo do motor está presente no manual do proprietário ou na própria embalagem do óleo que você utiliza. Os períodos de troca mais comuns são a cada 5 mil, 7 mil ou 10 mil quilômetros. O filtro de óleo deve acompanhar o mesmo período de troca do óleo do motor, pois esse elemento filtrante também sofre desgaste e colocar um óleo novo sem trocar o filtro não é suficiente.
Existem vários tipos de óleo, como o mineral, o sintético e o semissintético. Além disso, há notações diferentes, como 10W40 e 5W30 — esses números representam a viscosidade do óleo quando frio e quando quente. Para saber qual óleo utilizar, é importante consultar o manual do proprietário.
Não seguir o manual do fabricante pode gerar muitos problemas, porque a bomba de óleo do carro foi projetada para dar vazão a um determinado tipo de óleo. Se você colocar um tipo mais grosso, por exemplo, a bomba demorará a circular o óleo por todo o motor. Isso se reflete na partida e pode trazer problemas para o motor em longo prazo.
Usando um óleo diferente do indicado, ele não circula corretamente e o motor funciona a seco por alguns segundos. Esse tempo, multiplicado em longo prazo, pode trazer prejuízos ao carro. Por isso, sempre opte por colocar o óleo indicado pela montadora.
Filtro de combustível
Esse filtro é um elemento que retira partículas indesejadas do combustível. A manutenção frequente dele permite que a câmara de combustão sempre receba um líquido de boa qualidade, sem elementos estranhos que venham prejudicar a queima de combustível.
A verificação do filtro de combustível deve ser feita a cada 10 mil quilômetros, ou anualmente, sempre seguindo o manual do fabricante ou as informações do fabricante do óleo. Esse componente é barato e simples de substituir, portanto, não se esqueça de trocá-lo. Os prejuízos causados pela negligência da troca saem mais caro. Substituir esse componente evita o famoso serviço de limpeza de bico.
Filtro do ar-condicionado
O filtro de ar-condicionado, também conhecido como filtro de cabine, é um elemento filtrante responsável por reter as partículas de poeira e permitir que os passageiros estejam sempre respirando ar limpo dentro do veículo, Verifique esse componente a cada 30 mil quilômetros ou três anos.
Em caso de veículos que circulam em zonas com muita poluição, é indicado que a verificação seja feita na metade do tempo. Circular com o filtro de cabine sujo pode ser prejudicial à saúde, principalmente para pessoas que tenham problemas respiratórios, pois com o tempo existe o acumulo de ácaros e fungos no filtro.
Correias
O veículo tem diversas correias, cada uma delas com um prazo de verificação diferente. A correia mais famosa é a dentada — ela recebe a força gerada pelo movimento do virabrequim e distribui entre outros componentes, como a bomba d’água e o comando de válvula.
Por ser a correia central do carro, ela merece a atenção especial do dono do veículo. É necessário verificar as condições da correia dentada a cada 10 mil quilômetros para saber quando realizar sua substituição.
Esquecer-se da troca da correia dentada pode ser muito prejudicial ao motor. Se ela arrebentar com o motor desligado e você tentar dar a partida, o motor sairá de ponto, mas não funcionará. Caso a correia dentada arrebente com o carro em movimento, as válvulas podem empenar e será preciso substituir várias peças além da correia.
Outra correia muito importante é do alternador, que tem a função de carregar a bateria quando o carro está ligado. Essa correia deve ser revisada a cada 10 mil quilômetros. Se a correia do alternador arrebentar, ele deixa de carregar a bateria e, depois que ela descarrega, a parte elétrica do veículo para de funcionar.
Por último, existe a correia do ar-condicionado, que atua acionando o compressor responsável por mandar ar frio para dentro da cabine. Essa correia deve ser verificada a cada 50 mil quilômetros. Se esse componente quebrar, o veículo ficará sem o funcionamento do ar-condicionado.
Velas de ignição
As velas de ignição são responsáveis por emitir uma centelha para queimar a mistura ar combustível. Essa centelha só é produzida graças a um eletrodo e seu funcionamento é semelhante ao acendedor de um fogão elétrico, que solta faíscas quando se aperta um botão.
Com o tempo, o eletrodo das velas vai se desgastando. Um eletrodo desgastado deixa o veículo com funcionamento irregular, pois o cilindro da vela com defeito não funciona normalmente. Esse efeito causa perda brusca de potência. Por isso, as velas devem se verificadas a cada 20 mil quilômetros.
Fluido de embreagem ou fluido de freio
O fluido de freio também é outro item importante. Quando passa da sua vida útil, esse fluido retém impurezas e umidade, assim, a negligência com essa troca pode danificar outros componentes do sistema de freio. A substituição deve ser realizada a cada dois anos.
Caso você tenha um carro que tenha embreagem hidráulica, não se preocupe. O fluido utilizado para o acionamento da embreagem é o mesmo fluido do freio, então basta realizar essa troca para garantir o funcionamento dos dois sistemas.
Fluido do câmbio
O óleo do câmbio é responsável por lubrificar as engrenagens que são responsáveis pelo ganho de velocidade no veículo — dependendo da relação das engrenagens, o carro prioriza o torque ou a velocidade. Para carros com câmbio manual não existe quilometragem específica para a troca, mas, em caráter preventivo, toda vez que trocar a embreagem aproveite para substituir também o fluido.
Já os carros com câmbio automático, por terem um sistema mais complexo e com muita mecatrônica, os fabricantes estipulam o período de troca, que está presente no manual. Geralmente esse prazo é entre 40 mil e 60 mil quilômetros. A troca pode ser realizada antes desse período, caso o câmbio automático seja muito exigido.
Pastilhas e discos de freio
Para carros que utilizam freio a disco, sejam eles nas quatro rodas ou nas duas rodas dianteiras, a troca desses dois componentes deve ser realizada em prazos distintos. A pastilha e os discos de freio precisam ser verificados a cada 30 mil quilômetros.
Esquecer-se de trocar as pastilhas de freio pode ser perigoso. Ao rodar com esse componente desgastado, o freio fica baixo e com pouca eficiência. Em casos extremos, quando a pastilha acaba fica apenas o contato de ferro com ferro, o que é ainda mais arriscado.
Deixar a pastilha nesse estado prejudica o disco de freio, o que deixa a conta da manutenção corretiva mais cara. Por isso, não espere ouvir ruído no freio para verificar esse sistema. Para mais informações sobre o assunto, veja um vídeo que publicamos.
Tambor e lonas de freio
Se o seu carro tem freio a disco apenas na frente, é provável que o freio traseiro seja de tambor e lona. O funcionamento desse sistema é semelhante ao freio a disco: quando se pisa no pedal, as lonas exercem uma força sobre os tambores, ajudando na frenagem. Não existe um plano de manutenção específica para esse tipo de componente. Ele pode durar mais de 50 mil quilômetros, visto que é responsável por uma parcela mínima da frenagem.
O ideal é que, quando for fazer inspeções nos discos e pastilhas de freio, também olhar os tambores e lonas, para ver se não estão desgastados ou com imperfeições. Fique atento também aos cilindros de freio do tambor, também conhecidos como “burrim de freio” em algumas localidades. Eles podem apresentar vazamentos
Bateria
Outro item de extrema importância é a bateria do carro, que é considerada o coração do sistema elétrico. Sem ela, não seria possível ligar o carro ou manter os faróis acesos. Pode parecer que não, mas a bateria também merece uma manutenção preventiva. Sempre que possível, peça para o mecânico checar a tensão dela, para que você possa acompanhar o seu desgaste.
A validade da bateria é de dois a quatro anos, dependendo da marca. Pra estender a vida útil da bateria do carro é preciso ter alguns cuidados: na hora da partida, desligue as luzes, o ar-condicionado e outros itens elétricos do veículo, quando sair do carro faça a mesma coisa. Adquirindo esses hábitos sua bateria durará bem mais.
Aditivo do radiador
O aditivo do radiador, também chamado de líquido de arrefecimento, é um fluido anticongelante e anticorrosivo que mantém as galerias e a mangueira do motor livre de ferrugem, além de manter a temperatura constante (próximo dos 90 graus). Esse fluido é misturado à água destilada e colocado no reservatório de expansão para que possa percorrer todo o motor, retirando o seu calor.
Muitos motoristas negligenciam a manutenção desse líquido. Às vezes, ele só é percebido quando existem vazamentos ou quando o motor superaquece. Esses sintomas ocorrem porque o fluido tem vida útil e perde suas propriedades com o tempo. Assim, as partes internas do motor, que estão em contato com ele, começam a enferrujar e o óxido de ferro passa a circular no motor, causando entupimento no radiador.
A troca preventiva desse líquido varia, pois alguns têm um selo em sua embalagem que afirmam que o líquido é concentrado, com durabilidade de 60mil quilômetros ou quatro anos. Mas, em caráter preventivo, é importante trocá-lo a cada dois anos, assim você evita vazamentos ou problemas com superaquecimento.
Amortecedores
É muito importante saber tudo sobre amortecedores, que são os componentes da suspensão responsáveis pelo conforto do motorista e dos passageiros. Esse item tem longa duração, mas isso vai depender da quantidade de carga que o carro transporta todos os dias. A verificação preventiva deve ser feita a cada 40 mil quilômetros. As molas, que auxiliam no trabalho de conforto e também dão estabilidade ao veículo, também devem ser verificadas a cada 40 mil quilômetros.
Transitar com amortecedores e molas desgastados muda completamente o modo de condução de um carro. O veículo chacoalha muito e, por conta da oscilação fora do comum da carroceria, o sistema de freio sofre interferências e fica sobrecarregado, levando mais tempo para realizar uma frenagem de emergência.
Há dicas de manutenção fáceis para quem está começando?
Além de saber as peças e os componentes que devem ser observados a cada revisão preventiva, podemos compartilhar dicas para que você tenha mais cuidado com o seu veículo. Algumas orientações são fáceis de seguir. Assim, é possível ter o carro sempre em boas condições e preservar os componentes.
Rodízio de pneus
O rodízio é importante para que os quatro pneus do carro se gastem por igual e a direção se mantenha sempre regular, garantindo o controle e a estabilidade do carro. Esse procedimento é feito trocando os pneus do eixo dianteiro pelo traseiro.
É interessante realizar essa troca a cada 10 mil quilômetros. O tempo recomendado pelo fabricante pode ser diferente, a cada 5 mil ou 8 mil quilômetros, por exemplo, dependendo do desenho do pneu. Nesse caso, siga as recomendações de fábrica.
Troca dos pneus
Andar apenas com pneus em bom estado é fundamental para preservar a suspensão do carro e evitar que o veículo derrape — o que acontece quando se roda com pneus carecas. A troca preventiva deve acontecer quando os sulcos do pneu chegam ao TWI, que é um índice indicador de troca. Ele é uma marca que fica no sulco do pneu e tem formato de um quadrado saltado de borracha.
Pneus com menos de 1,6 milímetro de sulco já são considerados carecas. Caso seu pneu não tenha TWI, ou você não consiga identificá-lo, é possível investigar a situação colocando uma moeda de um real na cavidade do pneu — se a parte dourada da moeda aparecer, é indicativo de que o pneu está careca.
Alinhamento e balanceamento
Esses são serviços importantes para preservar a suspensão e para fazer com que os pneus tenham desgastes sempre iguais. Eles precisam ser realizados a cada 10 mil quilômetros, mas devem ser antecipados se você passar por um buraco muito profundo ou sofrer outros aspectos que afetem a dirigibilidade do veículo. Em situações de uso excessivo, em estradas de terra ou muito esburacadas, por exemplo, também é indicado antecipar o alinhamento e balanceamento.
Calibragem dos pneus
Adquirir o hábito de calibrar os pneus regularmente traz muitas vantagens para o motorista, pois andar com pneus murchos deixa a direção mais desconfortável e aumenta o consumo de combustível. Além disso, fazer a calibragem correta preserva os pneus, aumentando a vida útil maior e prevenindo o aparecimento de bolhas e rachaduras.
A calibragem deve ser realizada de 15 em 15 dias, colocando a pressão indicada no manual do veículo. Algumas fabricantes colam um adesivo na porta do carro, próximo à tranca, indicando o valor correto de calibragem.
Painel
O painel do veículo tem diversas luzes que indicam problemas no carro. Por isso, é importante você ler o manual e aprender o que significa cada uma delas. Assim, você saberá identificar o que o sinal aceso quer dizer.
De início, realizar a manutenção do carro pode parecer complicado, mas com o tempo você vai perceber que na verdade é bem simples. Basta seguir o manual do fabricante e as dicas que demos neste post. Realizar as manutenções no tempo correto e com peças de qualidade garante sua segurança e valoriza o seu veículo.
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