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Criado no fim do século XIX e presente nos veículos desde a década de 1950, o freio a disco foi uma grande evolução dos automóveis e permitiu frenagens mais seguras e confiáveis. Nesse sentido, a troca de pastilha de freio é essencial para a manutenção e segurança desse sistema e, por esse motivo, é necessário atentar aos sinais de desgaste para garantir o funcionamento adequado de todo o conjunto.
Ao longo deste texto, você vai conhecer alguns tipos de pastilhas e seus materiais, entenderá como elas funcionam, quando é preciso e como fazer substituição, além de ver que cuidados devem ser tomados para evitar o seu desgaste prematuro. Continue com a gente!
O QUE SÃO AS PASTILHAS DE FREIO?
Tratam-se de componentes que fazem parte do sistema de freio de um automóvel. Elas pressionam os discos das rodas para parar o veículo. No entanto, sofrem desgastes com o tempo, o que diminui a resposta da frenagem de forma considerável.
As pastilhas de freio são compostas por quatro itens:
- material para atrito: partículas metálicas, fibras sintéticas e resinas;
- base: conteúdo de alta resistência mecânica, normalmente aço, para garantir a fixação das pastilhas;
- ranhuras: pequenas fendas que indicam desgastes e melhoram o arrefecimento e as frequências de vibração da pastilha;
- chanfros: são úteis para amenizar atritos e trepidações quando o freio é acionado.
- superfície irregular do disco de freio;
- flutuação da pastilha na pinça de freio;
- deficiência de contato entre as pastilhas e o disco.
- fluido com nível baixo ou muito velho;
- vazamentos;
- entupimentos de tubulações.