Conheça as peças e os defeitos do sistema de ignição do motor

Desde os tempos dos calhambeques, a tecnologia automotiva sempre foi um assunto complicado. Com a chegada da eletrônica, tudo ficou ainda mais complexo. Para não acabar no guincho, é importante você entender como o sistema de ignição do motor funciona para caprichar na manutenção preventiva e escolher bem a oficina.

O conjunto da ignição é parte fundamental dos veículos a gasolina, etanol, GNV ou flex. Esses modelos precisam de três elementos básicos para funcionar: combustível, oxigênio e uma faísca para iniciar a queima. Se aparecer algum defeito, mesmo um pequeno mau contato, você pode ficar pelo caminho.

Quer escapar desse problema? Neste post, explicamos o de forma simplificada funcionamento do sistema, alertamos para alguns cuidados durante a compra das peças e   as falhas mais comuns. Gostou? Então, “dê a partida” e siga conosco!

O que é o sistema de ignição do motor?

Para que um veículo a combustão funcione, é preciso ter a queima de combustível. Com o resultado dessa queima é possível fazer o veículo funcionar. Nesse sentido, o sistema de ignição do motor é fundamental.

Ele é quem tem a função de fazer a faísca que inicia a combustão  e faz o motor funcionar. Desse modo, é necessário que todos os componentes dele estejam em perfeito estado para que o carro ande.

A faísca, que é levada até a câmara de combustão do motor provoca a queima da mistura ar combustível gerando uma determinada energia  necessária para o motor entrar em movimento e, consequentemente, levando o veículo ao funcionamento.

Quais são os componentes do sistema de ignição?

Entender os componentes do sistema de ignição é um passo importante para compreender quando é preciso encaminhar o veículo para uma manutenção, por exemplo. Abaixo, destacamos os principais. Confira!

Componentes do sistema de ignição do motor

Em geral, nos carros atuais, o sistema de ignição do motor é formado pelos seguintes elementos:

• chave (ou botão) de partida;
• módulo eletrônico (independente ou integrado com a injeção);
• bobina (única, com saída dupla ou uma para cada cilindro);
• cabos de velas (não usados nos modelos com bobinas diretas);
• velas.

É preciso tê-los em boas condições para que o sistema de ignição funcione de modo adequado e garanta seu carro nas melhores condições possíveis.

Componentes da parte elétrica

Além dos componentes listados acima, há alguns itens da parte elétrica que também são decisivos para que tudo funcione bem. Desse modo, conhecê-los se faz importante. Abaixo, fizemos uma lista com os principais:

• alternador
• bateria;
• chicote elétrico (e seus conectores);
• fusíveis;
• reles
• sensores (muito usados nas versões mais sofisticadas).

Componentes de modelos clássicos

Há ainda os carros mais clássicos, os quais contam com carburador. Esses, em geral, ainda contam com mais algumas outras peças. Veja quais logo a seguir:

• dínamo (é uma versão mais “primitiva” do alternador);
• distribuidor (formado por vários elementos mecânicos e elétricos);
• platinado;
• condensador;
• resistor (encontrado em algumas bobinas antigas);
• relês.

Ao conhecer cada um dos componentes, fica mais simples entender o funcionamento. Além disso, é importante contar com um profissional especializado para auxiliar em momentos difíceis. Outro ponto relevante é conhecer as principais falhas às quais esse sistema está suscetível.

Como encontrar os defeitos no início?

Como você notou, o sistema de ignição do motor é bem complexo, tanto em um carro novo quanto em um antigo. Qualquer peça com defeito pode alterar o funcionamento desse sistema. Para piorar, é possível encontrar vários componentes com pequenas falhas ao mesmo tempo. O melhor é prestar atenção nos primeiros sinais de problemas.

Dificuldade na partida

Motor que demora para pegar ao virar a chave é o sinal mais evidente. Nesse caso, é provável que os cabos ou  as velas estejam com problema, nos veículos mais antigos pode ser problema no contato do platinado.

Falhas na aceleração

Você acelera gradativamente e o veículo apresenta trancos e soluços: isso mostra que a força do motor não está sendo transmitida de maneira estável. Neste caso o problema pode estar em vários componentes do sistema de ignição e também no sistema de alimentação do motor, qualidade do combustível, estados dos filtros não podem ser descartados

.

Ruídos estranhos

Se o barulho emitido durante a aceleração for como se duas peças metálicas estivessem se batendo uma contra a outra, é preciso investigar urgente, esse fenômeno é conhecido no mercado como motor “grilando ou detonação”. Pode ser causado por excesso de carbonização na câmara de combustão em consequência  de qualidade duvidosa do combustível ou pelo retardo no ponto de ignição.

Aumento do consumo

Com o preço do combustível mais alto, é importante encontrar maneiras de gerar economias e não passar por apertos financeiros. Nesse sentido, entender os sinais do sistema de ignição é essencial.

Em geral, várias causas contribuem com o consumo excessivo de combustível do carro, em especial, as velas de ignição. Caso elas estejam danificadas, a mistura entre ar e combustível não será queimada com eficiência, fazendo o automóvel “beber” mais.

Perda de desempenho

As peças de ignição quando não estão trabalhando na sua plenitude afetam diretamente o desempenho do motor do automóvel, como consequência teremos  uma série de engasgos, carro morrendo e perda de desempenho repentina. Identificar essa falha é essencial.

Quais cuidados tomar com postos e peças?

Em alguns casos, o dono do carro toma decisões erradas ou faz pequenas economias que acabam danificando a ignição. Uma situação comum é o uso de combustível adulterado. As impurezas desse tipo de combustível estragam as velas em pouco tempo. Outro problema é usar produtos químicos fortes nas lavagens.

Quando o dinheiro está curto, a manutenção preventiva também é deixada de lado, mas com o motor rendendo menos e gastando mais, a conta chega igual: o que se poupa na oficina é gasto no posto.

Como resolver problemas no sistema de ignição do automovel?

Nunca tente resolver problemas no sistema de ignição se você não tem conhecimento técnico e as ferramentas necessárias, o sistema trabalha com alta tensão, dependendo do modelo pode chegar a 60 mil volts e pode provocar choque fatal. Então, Independente do problema apresentado, dificuldade na partida, perda de potência, falhas, aumento de consumo,  somente um profissional habilitado e com as ferramentas corretas vai conseguir fazer o diagnóstico correto e resolver o problema.

Como escolher bem a oficina?

Como o sistema de ignição chega a misturar componentes mecânicos, elétricos e eletrônicos, sua manutenção exige um conhecimento avançado, literatura técnica confiável, vários equipamentos de diagnóstico e, em muitos casos, até um trabalho conjunto do mecânico com o eletricista automotivo.

Na hora de escolher uma oficina, preste atenção na formação dos profissionais e na estrutura disponível. Hoje em dia, é preciso ter, pelo menos, o básico: uma pistola de ponto, multímetro, caneta de polaridade, osciloscópio, scanner e notebook. Sem esses recursos, é difícil achar a origem real dos defeitos.

Se você tem um modelo importado bastante raro, um carro de luxo, um esportivo ou um antigo clássico, redobre o cuidado. Para não correr riscos, busque referências de amigos ou clubes.

Como garantir a procedência das peças?

Na hora de repor as peças do sistema de ignição do motor, é preciso considerar alguns detalhes. Uma escolha cautelosa evita que você tenha problemas futuros e que o seu veículo necessite de novas manutenções. Veja, a seguir, como garantir uma boa procedência das peças.

Pesquise sobre a loja

Investigue a loja em que você vai comprar os componentes para o seu veículo. Se ela for online, pesquise sobre a reputação da empresa e confira a opinião de clientes.

Siga as orientações do fabricante

É necessário seguir as especificações do automóvel para adquirir a peça ideal e diminuir a probabilidade de complicações futuras. A recomendação é sempre optar por marcas que apresentam credibilidade no mercado. O segredo está em decidir além do valor, pois a qualidade vai garantir a segurança durante a direção.

Qual a importância de contar com peças de qualidade?

Existem diversos fatores que afetam a sua experiência na hora de dirigir. Entre elas, as peças são um importante elemento para que sua viagem seja tranquila e livre de qualquer risco ou falha. Além disso, itens de qualidade não influenciam apenas a dirigibilidade do seu veículo, mas também a performance e a segurança nas viagens. Portanto, a escolha de peças de boa procedência pode fazer uma grande diferença nesse quesito.

Outro elemento afetado pelo uso de peças de qualidade é o prazo de manutenção. Enquanto itens de baixa qualidade se desgastam rapidamente, as peças de boa procedência tendem a durar mais. Isso diminui a necessidade de manutenções frequentes, além de reduzir os gastos com reparos.

Como visto, o sistema de ignição do motor pode apresentar diversos defeitos ao longo do tempo. A recomendação é observar os sinais emitidos pelo carro para resolver o problema com rapidez e economia. Se surgir a necessidade de comprar peças, procure um fornecedor confiável, ou deixe essa tarefa por conta do seu mecânico de confiança, ninguém melhor que ele para saber identificar uma peça de qualidade e o suporte do fabricante no pós venda.

Quer entender mais sobre o sistema de ignição do seu veículo? Então continue com sua visita ao blog e descubra como evoluiu o sistema de ignição dos veículos!

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