Óleo sintético, semissintético ou mineral: quais são as diferenças?
Entre os muitos pontos que merecem a atenção do dono de um veículo na hora da manutenção, o óleo tem uma função de destaque. Afinal, é o responsável por garantir o correto funcionamento dos principais sistemas mecânicos que dependem de lubrificação, como é o caso do motor e da transmissão.
Atualmente, graças aos avanços tecnológicos, existem diversos tipos de óleos no mercado, cada um com as suas vantagens, desvantagens, preços e aplicações recomendadas. Nesse sentido, por exemplo, os mais utilizados no Brasil são os minerais, depois os semissintéticos e, por último, os sintéticos.
Quer entender melhor as diferenças entre esses produtos e saber como fazer a melhor escolha para o seu carro ou comercial leve? Continue a leitura e confira uma série de dicas importantes. Com a lubrificação correta, você vai rodar sempre tranquilo, ficar longe das quebras e economizar na oficina!
Qual é a função do óleo?
Seu papel principal é garantir a adequada lubrificação de vários componentes do veículo, como as peças internas do motor e as engrenagens do câmbio. Ao atuar na redução do atrito entre as partes móveis, também proporciona um desempenho elevado e evita o desgaste prematuro dos conjuntos.
Outro trabalho importante que o lubrificante realiza é auxiliar na dissipação do calor gerado durante o funcionamento. É por isso que, quando o sistema tem algum problema, os componentes podem até derreter, causando um grande prejuízo. O caso mais comum é o famoso “motor fundido”.
Além disso, o óleo ainda tem a função de inibir o aparecimento de corrosão nas peças e promover uma limpeza interna, graças ao uso de aditivos detergentes. Mas você precisa ficar muito atento com um problema: o uso de combustíveis “batizados” altera essas propriedades e deixa o motor sem proteção.
O que é óleo mineral?
Como o próprio nome indica, é aquele derivado de uma fonte mineral, ou seja, feito basicamente de petróleo, apesar de receber alguns aditivos para melhorar o seu desempenho. É ideal para os carros antigos, que foram projetados para essa tecnologia. Em alguns casos, pode ser usado em motores modernos.
O que é óleo sintético?
É aquele “sintetizado”, produzido de uma forma artificial, a partir de processos químicos avançados e fórmulas com vários elementos. Uma grande vantagem desse tipo de lubrificante é a possibilidade de ser adaptado para suportar os usos mais extremos ou cumprir as exigências especiais de cada montadora.
O que é óleo semissintético?
Usado em muitos veículos atuais, principalmente os compactos, é uma solução intermediária que garante uma boa proteção do motor, trocas mais espaçadas e um custo acessível de manutenção. Se o dono do carro preferir, consegue encontrar facilmente uma especificação totalmente sintética compatível.
Quais são as diferenças?
Como você percebeu, os lubrificantes evoluíram muito nas últimas décadas e cada tecnologia oferece as suas vantagens por um determinado preço. Os óleos sintéticos são os mais avançados e caros. Os minerais são baratos, mas não duram tanto. Já os semissintéticos tentam unir esses dois extremos.
Por que seguir o manual?
Sempre trabalhando em condições extremas de calor e pressão, além de receber impurezas internas e externas, o lubrificante acaba se degradando com o passar do tempo e a quilometragem. Por isso que é muito importante fazer as trocas nos prazos indicados e substituir os filtros do sistema.
O ideal é usar apenas as especificações recomendadas pela montadora. Se escolher um óleo inferior, um dia a conta da oficina chegará bem pesada! Mas, ao contrário, se utilizar um sintético de última geração no motor de um “popular”, é bem provável que estará apenas desperdiçando dinheiro.
Um último cuidado, caso um dia você decida usar um lubrificante sintético no lugar de um semissintético ou mineral, é escolher uma especificação bem semelhante e fazer uma limpeza completa, inclusive desmontando o cárter, a bomba de óleo e a tampa de válvulas. Se misturar, ficará pior do que antes.
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