Falha no motor: principais causas e como diagnosticar 

A falha no motor pode ocasionar a perda na potência do veículo, afetar a capacidade de frear adequadamente, causar aumento do consumo de combustível e da emissão de poluentes. Por isso, o diagnóstico correto do problema é essencial para garantir a maior segurança dos condutores e evitar paradas e gastos desnecessários.

Neste artigo, apresentamos as principais causas da falha do motor e algumas dicas de como identificá-las corretamente. Anote aí!

Quais as causas da falha no motor?

As falhas no motor podem ser causadas por problemas de:

●       combustível;

●       alimentação;

●       arrefecimento;

●       ignição;

●       elétrica;

●       sensores;

●       admissão de ar;

●       filtros.

Além disso, podem se apresentar de várias formas, por exemplo: dificuldade de partida, perda de potência, ruídos estranhos, vibrações anormais, aumento de consumo de combustível ou aumento de emissões.

Algumas falhas podem ser corrigidas com ajustes simples, como troca de filtros ou de velas de ignição. Outras, no entanto, podem requerer reparos mais complexos, como a substituição de componentes do motor

Como fazer o diagnóstico correto da falha no motor?

O diagnóstico correto da falha no motor é essencial para garantir que o problema seja corrigido de maneira eficiente. Além disso, ajuda a evitar a sua recorrência ou o surgimento de danos adicionais que podem prejudicar ainda mais o seu funcionamento. Confira algumas dicas de como realizá-lo!

Veja se existe superaquecimento

O superaquecimento é uma das causas da falha no motor. Para verificar se esse é o problema da peça, é importante analisar:

●       a temperatura do motor: a maioria dos veículos tem um medidor de temperatura no painel de instrumentos. Se a agulha estiver na área vermelha, esse é um indicativo de superaquecimento;

●       o nível de água no reservatório de expansão: quando estiver baixo, pode ser um sinal de vazamento no sistema de arrefecimento ou superaquecimento do motor;

●       o cheiro do líquido de arrefecimento: caso esteja com cheiro de queimado ou exalando fumaça, pode ser um sintoma de superaquecimento do motor;

●       Com uma bomba equipada com manômetro faça o teste de estanqueidade do sistema e da tampa do reservatorio.

Confira se os fluidos estão vazando

Para verificar se existe algum vazamento, é importante observar manchas ou pingos ao redor do veículo ou pressurizar o sistema para então verificar se ocorre vazamentos.

Analise a qualidade do combustível

Como não dispomos de meios adequados para fazer uma análise do combustível, uma boa prática é escoar o combustível existente no tanque e adicionar o combustível de um posto de confiança, essa manobra pode indicar de forma empírica se o problema está ou não na qualidade do combustível.

Verifique a injeção eletrônica

Inicie com um teste de pressão do sistema de alimentação, se nada for constatado então, utilizando um scanner automotivo verifique se todos os parâmetros estão ok e se não há registro de códigos de falha.

Cheque como estão as velas e os cabos

Outra dica é analisar se as velas estão limpas e preservadas quanto ao desgaste. Para os cabos faça a medição da resistência de acordo com o especificado pelo fabricante.

Não se esqueça dos sensores

Problemas nos sensores, seja no de temperatura, posição de borboleta, sonda lambda entre outros podem ocasionar alguma falha no motor. Para analisar esse componente é importante medir a sua tensão e ou resistência e comparar com o especificado pelo fabricante.

Como a gente viu, a falha no motor pode ter diversas origens. O importante é identificá-las corretamente para evitar problemas futuros que podem colocar em risco a segurança do motorista.

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