Amortecedor pressurizado é bom? Tire suas dúvidas sobre o assunto
Componente principal do sistema de suspensão do veículo, o amortecedor lida com irregularidades, desníveis e os impactos da condução do automóvel, assim como garante a estabilidade e a boa aderência ao solo. Com toda essa importância, era natural que as opções evoluíssem com o tempo.
No entanto, ao analisar as versões do mercado, surge a pergunta: amortecedor pressurizado é bom mesmo? Para responder ao questionamento preparamos este artigo. Fique por dentro!
O que é o amortecedor pressurizado?
As molas são as principais responsáveis pela absorção do movimento da carroceria quando o carro está sendo conduzido. Para que tudo funcione bem o conjunto depende do trabalho do amortecedor, uma vez que esse componente é projetado para reduzir as oscilações indesejadas.
Assim, quando o veículo passa por ondulações na pista, é o amortecedor que garante que os pneus se mantenham sempre em contato com o solo e permite uma direção segura.
Mesmo que as peças tenham mantido o conceito original e as funcionalidades, os amortecedores passaram por uma evolução significativa. Agora temos os convencionais e os pressurizados.
O amortecedor pressurizado representa um enorme ganho em performance, principalmente em situações de alta frequência. Isto é, quando o carro passa por obstáculos na pista, como pisos de paralelepípedo ou pelas chamadas “costelas de vaca”.
São aquelas situações nas quais o amortecedor se movimenta muito além do normal, gerando uma velocidade rápida de deslocamento da haste. Outro ganho significativo está relacionado a aquaplanagem, por ser mais efetivo no controle dos movimentos da suspensão o amortecedor pressurizado minimiza a tendência de aquaplanagem.
Qual é a diferença para o modelo convencional?
O pressurizado pode ser considerado uma evolução do sistema de amortecimento, mas o amortecedor convencional ainda é muito utilizado. A principal diferença está na injeção de gás nitrogênio a baixa pressão na câmara externa do amortecedor. Em decorrência, um sistema de vedação mais robusto se faz necessário quando o assunto é o amortecedor pressurizado.
No amortecedor convencional, o óleo (também chamado de fluido hidráulico) passa pelas válvulas de tração e compressão para garantir o controle da movimentação da haste durante o seu uso.
No entanto, quando muito exigido, o modelo convencional sofre com o aumento da temperatura do fluido e dependendo da situação pode ocorrer um fenômeno conhecido como cavitação dentro do tubo interno, isso vai provocar vazios indesejados nos movimentos da haste.
A versão pressurizada conta com uma tecnologia diferente, que proporciona uma maior estabilidade do veículo em condições severas. Isso porque o nitrogênio é capaz de “empurrar” o óleo para o interior da câmara de trabalho, evitando aqueles vazios de acionamento.
Utilização atual
Apesar de o pressurizado ter surgido depois e aprimorado alguns aspectos do modelo tradicional, o amortecedor convencional ainda é utilizado na linha de montagem, principalmente em caminhões e ônibus.
No mercado de reposição o amortecedor convencional é muito comercializado, principalmente para veículos mais antigos. Por isso, é fácil achar peças de reposição para esse modelo. Contudo, em relação aos veículos mais modernos, além daqueles projetados para aguentar maior impacto, como SUVs e picapes, todos os modelos saem da linha de montagem com amortecedores pressurizados.
O amortecedor pressurizado é bom?
A resposta é sim! Embora o amortecedor convencional ainda de conta do recado em cenários mais severos, a velocidade de acionamento do pistão se eleva e o fluido hidráulico não consegue acompanhar.
Nesse contexto, são formadas bolhas de ar logo abaixo do pistão. Quando isso acontece, é comum que apareçam espaços vazios dentro do tubo. O amortecedor pressurizado foi desenvolvimento justamente para evitar esse efeito.
Além do fluido, esse amortecedor também conta com nitrogênio pressurizado em seu interior, assim, o óleo é pressionado para o tubo de pressão de forma mais ágil, evitando a formação das bolhas de ar.
O modelo pressurizado é projetado para evitar os “vazios”, mesmo nas condições severas, o que faz com que a peça trabalhe de forma mais eficiente e mantenha o pneu em contato permanente com o solo. O motorista consegue maior aderência, conforto e estabilidade na condução.
É possível substituir um amortecedor convencional?
Em alguns modelos mais antigos essa troca é possível, pois esses modelos saíram da linha de montagem até um determinado ano com amortecedor convencional e depois passaram a ser utilizados os pressurizados, no entanto
o mais recomendado é seguir as orientações do manual do fabricante, além de manter a manutenção do amortecedor em dia. Com os cuidados e conhecimento técnico, será mais fácil para o mecânico explicar para o cliente os motivos pelos quais a troca nem sempre é possível.
Nos casos onde a troca de convencional para pressurizado é possível o mecânico deve orientar o cliente que haverá uma mudança no comportamento do veículo, isso ocorre devido o cliente estar “acostumado” com a carga baixa dos amortecedores convencionais já desgastados. Ao entrar com um modelo pressurizado e novo pode haver um certo desconforto nos primeiros quilômetros rodados devido a mudança nas cargas de tração e compressão da peça nova.
Qual é a melhor opção de pressurizado do mercado?
Para finalizar, não poderíamos deixar de dizer que a Nakata, como empresa pioneira no ramo automotivo brasileiro, lançou o primeiro amortecedor pressurizado do país, o HG Nakata. Por isso, para aqueles que desejam qualidade e durabilidade, temos a melhor opção.
O HG Nakata além dos benefícios já citados conta com vedação reforçada, Com isso, a peça estará protegida contra vazamento de óleo ou gás aumentado sua vida útil.
É importante notar que alguns dos modelos também contam com o stop hidráulico, que têm um pistão especial na haste, assim como um afunilamento ao final do tubo de pressão que evita impactos de abertura total da suspensão.
Assim, a condução fica mais tranquila mesmo em condições como em lombadas ou depressões. A durabilidade fornecida pelo produto da Nakata mostra que sim: ter um amortecedor pressurizado é bom, desde que o equipamento seja de procedência confiável, como é o caso do nosso produto.
Para complementar, confira nosso vídeo sobre as diferenças entre o amortecedor pressurizado e convencional: