Vidro elétrico: trocar ou não a máquina?

Alguns componentes do carro sofrem desgaste com o tempo de uso e normalmente a melhor opção é a troca. Outros, porém, podem ser recuperados. A máquina do vidro elétrico é uma delas. O sistema é formado por diversos componentes, que podem ser substituídos quando o vidro para de subir ou descer.

Normalmente, não é um equipamento que entra nos planos de manutenção preventiva do veículo, mesmo porque não faz sentido desmontar o forro da porta apenas para verificar se está funcionando bem ou não. Basta acionar o botão e, se o vidro subir e descer sem fazer barulho, está bom.

O problema começa quando o acionamento apresenta ruídos estranhos. Esse é o primeiro sintoma de que algo pode estar errado e, preventivamente vale a pena levar o carro para uma oficina especializada para verificar o problema, que pode ser uma peça mal encaixada ou alguma presilha quebrada, fácil de substituir.

Vale lembrar, que os principais defeitos do sistema ocorrem na máquina do vidro, mas existe também a possibilidade de o problema ser no motor e, nesse caso, a melhor solução é a substituição do motor, pois nem sempre o custo do conserto compensa.

Um defeito comum nas máquinas de vidros elétricos é a quebra da roldana da máquina, peça plástica que enrola o cabo. Quando o carretel estraga, descarrila todo o cabo e acaba travando o sistema.

Outro defeito que a máquina costuma apresentar é a quebra dos terminais de conduite, peça plástica que fixa o conduite por onde passa o cabo de aço. Quando isso acontece, o conduite trabalha atravessado, forçando o conjunto até descarrilar o cabo.

O carrinho ou arraste, peça onde o vidro é apoiado, também é de plástico e costuma quebrar nas presilhas que o une ao trilho da máquina. Quando isso acontece o vidro não se movimenta corretamente.

Reparo ou troca?

Normalmente, o reparo da máquina do vidro elétrico é a primeira opção, pelo menor custo. No entanto, alguns modelos de veículos são mais complexos de consertar, pela dificuldade de encontrar peças de reposição.

Nesses casos, a troca da máquina também é um problema, pois apresenta a mesma dificuldade de encontrar o componente novo. A solução nesses casos é buscar uma peça usada, em boas condições.

O nível de dificuldade técnica para se reparar uma máquina de vidro é relativamente baixo, porém existem diversos detalhes que somente os profissionais conhecem. É o tipo de serviço que vale a pena pagar pela mão de obra, pois quem está acostumado a reparar vidros elétricos, faz o serviço em minutos.

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