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Assim, usar a moto com bom senso é sempre o melhor caminho, mesmo porque a embreagem é um componente que ao longo do tempo sofre desgaste natural, e quando ela chega ao fim de vida útil não há outra alternativa a não ser a troca. Os sinais de desgaste da embreagem são barulho em excesso, dificuldade para engatar marchas, trepidação, giros em falso, manete pesado e patinação da embreagem.
A dica de ouro para quem não é adepto às manobras radicais é não trocar a marcha com o acelerador acionado. Por isso, vale a pena também deixar a moto sempre com a marcha lenta bem regulada, de forma que o motor não apague sempre que se desacelera. Trocar a marcha com o motor em rotação elevada sobrecarrega a embreagem, uma vez que ela é forçada a trabalhar em giros mais altos que o normal.
Outro vício que muitos motociclistas comentem e provoca desgaste prematuro da embreagem é acelerar antes de soltar o manete. Isso queima a embreagem e segundo especialistas é a prática mais prejudicial que existe para o sistema. O correto é soltar a embreagem aos poucos e acelerar gradualmente, de maneira suave, inclusive na partida em subidas íngremes.
Já no campo da manutenção, as dicas são trocar o óleo no tempo correto e regular sempre o cabo da embreagem. A troca de óleo é importante para manter o sistema sempre bem lubrificado. Ficar atento ao nível do fluido e trocá-lo no tempo recomendado pela montadora ajuda a preservar a embreagem.
O ajuste do cabo evita queima da embreagem acidental. Normalmente a folga do cabo é de um a dois centímetros, dependendo do modelo. O manual do veículo sempre trás essa informação, assim basta consultá-lo.
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Texto por: Alexandre Akashi
