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Troca de óleo do motor: aprenda a checar e não caia em armadilhas

Publicado por Nakata Automotiva em novembro 30, 2021 | Atualizado em novembro 30, 2021
Óleo do motor: aprenda a checar e não caia em armadilhas
5 minutos para ler

Você para no posto para abastecer e o frentista já vem com aquela conversa: posso olhar o óleo? Inocentemente você diz que sim e abre o capô, afinal, já faz algum tempo que você não troca o óleo do motor. Poucos segundos depois, ele vem com a vareta e mostra: falta meio litro, quer completar?

Dica: diga não. Não falta meio litro. Esse meio litro está nas galerias internas do motor, por onde o óleo passa para lubrificar as partes móveis como pistões, mancais, cabeçote, turbo etc.. Até o óleo descer para o cárter, onde a vareta faz a medição, demora alguns minutos depois que o carro é desligado. Assim, essa checagem é feita de forma errada.

Para medir corretamente o nível de óleo do motor é preciso que o carro esteja em repouso por pelo menos 30 minutos. O motor até pode estar quente, mas o correto mesmo é que ele esteja frio, e o carro parado em uma superfície plana. A vareta de medição tem duas marcas: a de mínimo e a de máxima. Se nível do óleo estiver entre essas duas marcas, não precisa completar. Mas, se estiver abaixo do mínimo, também não. Isso tem um motivo. Não é recomendável completar, mas, sim, substituir o óleo e levar o carro a uma oficina para investigar o motivo de o nível ter caído tanto. Normalmente quando isso acontece é porque há algum defeito no veículo, que está consumindo óleo do motor além do necessário ou um vazamento.

Segundo especialistas, é comum o motor consumir um pouco de óleo, mas nada excepcional. Algo do tipo meio litro a cada 10 mil ou 20 mil quilômetros rodados, tempo que a maioria das montadoras recomenda a troca do lubrificante. Por isso a vareta de medição tem as duas marcas de nível.

Riscos ao completar

Em casos de emergência, no entanto, completar o nível pode ser uma solução paliativa, até que seja possível fazer a troca ou levar o carro a uma oficina. Mas, é preciso ficar atento, pois existem dezenas de óleos lubrificantes diferentes no mercado. A regra de ouro é: se for completar, utilize o mesmo óleo que já está no motor. Mas, como saber qual óleo está no motor?

Essa é grande dúvida. Se você não sabe, não faça nada. Misturar tipos diferentes de óleo no motor pode resultar na perda do motor. Existem três tipos de lubrificantes no mercado: os minerais, os semissintéticos e os sintéticos. O primeiro é produzido a partir da combinação de óleos básicos do refino do petróleo mais aditivos.

O lubrificante sintético é produzido a partir da combinação de óleos sintéticos obtidos pelo processo de refino severo do petróleo mais aditivos, já o semissintético é a mistura de óleos básicos minerais com sintéticos mais aditivos.

Além do tipo, existem as classificações SAE que determina a viscosidade, e a API, que determina a tecnologia empregada no lubrificante. Na classificação SAE, há ainda a letra W (de winter, inverno em inglês), para óleos multiviscosos, que indicam a viscosidade em baixas temperaturas e o grau de proteção do motor em altas temperaturas.

Um óleo mais comum é o SAE 20W-50, de origem mineral. Esse óleo, muito utilizado em veículos mais antigos, possui viscosidade 20 com o motor frio, e grau de proteção 50, com o motor quente. Quanto maior for o número, mais viscoso o óleo e portanto maior o grau de proteção. Já um 0W-20 é um óleo sintético, com viscosidade 0 (idêntica a água) em baixas temperaturas e grau de proteção 20 em alta temperatura.

A sigla API é seguida por duas letras: SF, SG, SH, SI, SJ, SL, SM, SN, SO e SP, e indicam a tecnologia de aditivos utilizada na composição. Quanto mais se avança na ordem alfabética, melhor é a tecnologia empregada no lubrificante e, normalmente, os mais avançados suprem as necessidades dos anteriores.

Assim, é preciso ter cuidado ao medir o nível do óleo motor e não arriscar. Vale lembrar ainda que cada fabricante tem uma fórmula diferente de pacotes de aditivos, que podem não ser compatíveis.

Misturou e agora?

Em uma emergência, misturar é melhor do que rodar sem. Mas, não é possível rodar muito, só o suficiente para buscar uma oficina e trocar o óleo. É importante também trocar o filtro de óleo, pois ele guarda uma quantidade razoável de lubrificante, que pode contaminar o óleo novo e por tudo a perder.

Já ouve casos de motorista que trocou o óleo mineral por sintético, não substituiu o filtro de óleo, pegou a estrada e antes do fim da viagem o motor fundiu, pois acreditando que a luz de advertência do óleo acesa no painel era uma pane, continuou rodando até que o carro parou de vez e teve de ser guinchado até a oficina.

Por fim, antes de completar ou trocar o óleo sempre utilize o recomendado no manual do proprietário do veículo, e sempre respeite os prazos de troca do óleo motor, ainda mais se for um carro moderno, com turbo. Isso porque utiliza o mesmo óleo para lubrificar o turbo, que gira muito mais rápido e gera muito calor.

E ai, curtiu conhecer mais sobre a troca de óleo? Então faça o seu cadastro no blog e não deixe de visitar a Nakata no Facebook, YouTube, Twitter, Instagram e Spotify. Você ficará por dentro de várias novidades do universo automotivo, receberá materiais interessantes sobre manutenção preventiva e rodará sempre tranquilo!

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Há mais de 65 anos, a Nakata Automotiva, fabricante de autopeças para o mercado de reposição para veículos leves, pesados e motocicletas, recentemente adquirida pela Fras-le, líder global em materiais de fricção e componentes para sistemas de freios pertencente às Empresas Randon, vem construindo sua história de sucesso no Brasil, com liderança em componentes de suspensão e amplo portfólio em direção, transmissão, freios e motopeças. Com pioneirismo, qualidade e compromisso com o mercado, a Nakata Automotiva se tornou reconhecida no aftermarket pela alta performance de seus produtos e elevado padrão de serviços.

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