Conheça os tipos de suspensão e seus principais modelos
Conhecer os diferentes tipos de suspensão é um dos fatores que vai com que mais clientes confiem na sua oficina e nos seus serviços. Afinal, os consumidores não querem pessoas leigas mexendo em uma das configurações mais importantes do carro, não é mesmo?
Por isso, preparamos um post especial que apresenta as diferentes modalidades de suspensão. Vamos falar daqueles modelos mais conhecidos, como Multilink e McPherson, mas faremos um levantamento amplo das diferentes opções encontradas no mercado. Boa leitura!
A importância de conhecer os tipos de suspensão
Há diversos modelos de suspensão no mercado, contando com diferentes modalidades de componentes como as molas, os amortecedores, a barra estabilizadora e a bandeja. Por isso, é essencial que o mecânico se familiarize com elas para poder oferecer o melhor serviço para os seus clientes.
Lembre-se de que a suspensão é um dos sistemas responsáveis por garantir conforto aos passageiros e a estabilidade necessário para uma boa dirigibilidade. Por isso, a manutenção e a substituição de peças serão inevitavelmente alguns dos serviços mais solicitados na sua oficina.
Os principais tipos de suspensão
Vamos conferir os principais tipos de suspensão encontrados no mercado e as diferenças e similaridades entre eles.
Suspensão Dependente
Esse modelo é muito utilizado em veículos médios e pesados, consiste em um eixo rígido que liga as duas rodas.
Essa suspensão tem um funcionamento relativamente simples. Ela trabalha com uma barra, que é conectada ao chassi e liga as duas rodas.
Inclusive, essa barra é muito robusta e resistente, o que deixa a suspensão mais pesada. Uma curiosidade da suspensão de eixo rígido é que ela costuma estar presente em veículos médios, pesados e extra pesados. Já os carros de passeio têm priorizado os modelos independentes, o que não é o caso dessa opção
Suspensão semi independente
Modelo muito utilizado na traseira de automóveis populares no brasil, a suspensão semi independente também é conhecida como eixo de torção e embora as duas rodas estejam ligadas no mesmo eixo existe certo grau de independência para cada lado.
Suspensões independentes
As suspensões independentes são aquelas em que cada um dos seus lados está conectado às rodas de forma independente. Caso a roda passe por uma região desnivelada, por exemplo, só ela será deslocada. A roda oposta não terá o seu posicionamento alterado.
Elas se dividem entre 3 tipos principais. Vamos conhecê-los.
McPherson
Batizada com o nome do seu criador, Earl S. McPherson, essa suspensão é utilizada no eixo dianteiro da maioria dos carros. Entre as modalidades independentes, é a que tem a configuração e modo de funcionamento mais simples. É formada por:
- amortecedor;
- mola helicoidal;
- barra estabilizadora;
- braço transversal.
A principal vantagem da McPherson é a boa distribuição dos esforços que ela proporciona, permitindo que estruturas mais leves façam parte da sua configuração. Também temos um post mais detalhado sobre essa suspensão, confira aqui.
Duplo A (Double Wishbone)
A duplo A, ou Double Wishbone no nome em inglês, é formada por dois braços triangulares que ficam superpostos. Eles são conectados ao chassi (ou subchassi) com o uso de buchas silenciosas, o que proporciona que os braços aos quais a roda é ligada se movimentem na vertical.
É um sistema de suspensão bastante elogiado no mercado, mas é uma opção mais complexa que a McPherson, por exemplo. Como a Duplo A concentra mais esforços na estrutura do carro, ela o deixa mais pesado.
Multilink
Se há a suspensão Duplo A, também podemos dizer que a sua evolução já existe. A multilink, ou multibraço, funciona com a ligação da manga de eixo (que sustenta a roda) à estrutura do sistema por vários braços (daí o seu nome).
Isso garante mais liberdade para o projetista acertar na geometria do sistema, por exemplo. Entre suas vantagens, estão o controle mais preciso dos movimentos de cada roda, o que é importante em carros de rua que têm um curso de suspensão mais amplo. Entre as modalidades independentes, costuma ser a mais cara. Para saber mais sobre esse sistema, temos um post completo sobre ele.
Suspensões modificadas
Agora, vamos conhecer as suspensões que oferecem a opção de serem alteradas. Esse é um excelente serviço para oferecer em sua oficina, já que essas modalidades são bem procuradas. Confira
Suspensão fixa
A suspensão fixa é representada pelo bom e velho rebaixamento do veículo. Para isso, o sistema utiliza amortecedores pressurizados e molas bem menores, garantindo que o automóvel fique “mais perto do chão”.
Os carros rebaixados ainda são amados pelos proprietários, então é uma ótima ideia oferecer a manutenção desse sistema em sua oficina. Contudo, essa alteração afeta diretamente toda a configuração do veículo, então é preciso se especializar para que tudo funcione direitinho após os serviços.
Não corte as molas em hipótese alguma. Embora essa prática seja comum para se rebaixar um automóvel, ela afeta a segurança e o comportamento dinâmico do veículo. Aí, as chances de acidente aumentam.
Suspensão a ar
Nessa modalidade, as molas são trocadas por bolsas de ar, que podem ser preenchidas ou esvaziadas de modo que a altura do veículo em relação ao solo seja ajustada.
Isso é possível por conta do trabalho de um sistema de mangueiras, o responsável pelo envio de ar comprimido para as bolsas. Dessa forma, a altura do veículo pode ser regulada a qualquer momento — em alguns casos, até por controle remoto e durante o movimento. Não à toa, essa suspensão é uma das mais caras.
Suspensão de rosca
Na teoria, o funcionamento é bem parecido com o modelo fixo (o mais utilizado para rebaixar os veículos). Contudo, a grande diferença é que a suspensão de rosca trabalha com um prato regulável no amortecedor, cujo funcionamento lembra o de uma porca girando em um parafuso.
Quando esse prato é movimentado, será possível elevar ou rebaixar a carroceria do veículo. O único problema, para os mecânicos, é que será preciso alinhar novamente o sistema sempre que a altura for modificada.
Não esqueça que para rebaixar a suspensão o veículo terá que passar por aprovação do departamento nacional de transito conforme Resolução nº 479 do Conselho Nacional de Trânsito.
O impacto dos tipos de suspensão na dirigibilidade
A suspensão do veículo é a responsável por manter a aderência das rodas ao solo — não importa o tipo de superfície pela qual o carro rode. Esse trabalho é o que garante a distribuição uniforme do peso e da força do automóvel, evitando que ele cause solavancos e outros movimentos que atrapalhem a dirigibilidade.
Porém, cada carro exige uma necessidade de diferente. No tópico anterior, você viu que alguns tipos de suspensão são mais comuns em carros populares, outros em esportivos ou off-road. É por isso que estudar as modalidades ajuda muito na hora de oferecer uma manutenção de qualidade.
É imprescindível contar com peças de qualidade. A Nakata é a líder em componentes para diferentes tipos de suspensão e a principal referência para mecânicos que querem oferecer apenas o melhor para seus clientes. Agora que você conheceu as principais informações sobre essa importante configuração do veículo, certifique-se de que os seus itens de reposição sejam condizentes com as expectativas do consumidor. Aproveite a visita ao blog para conhecer o catálogo Nakata!