Conheça os Tipos de Pastilhas de Freio Disponíveis no Mercado
Para mecânicos, vendedores de autopeças e demais especialistas do mundo automotivo, não basta apenas entender o que é determinado componente. Para prover um bom serviço para os clientes, é também necessário compreender as diversas versões de cada peça.
Um exemplo de peça essencial, e que conta com diversas versões, é a pastilha de freio, um componente essencial em um sistema de freio. Nesse post, mostraremos a sua função em um veículo e as principais diferenças entre os diversos modelos. Boa leitura!
Entenda o que é pastilha de freio
A pastilha é uma peça do sistema de freio a disco automotivo. Seu principal papel é a redução de velocidade de um automóvel, por meio do atrito criado quando a pastilha é pressionada contra um disco metálico ou de fibra de carbono.
Pastilhas de freio operam em pares e ficam nas rodas dianteiras do veículo — alguns veículos também contam com essas peças nas traseiras. A classificação dos diferentes tipos é feita de acordo com o material do qual elas podem ser feitas. Então, é possível encontrar modelos:
● orgânicos;
● metálicos;
● cerâmicos.
As diferenças entre as versões, sobre as quais falaremos com mais profundidade logo em seguida, têm a ver com a durabilidade, o nível de ruído gerado e até mesmo em relação ao desempenho de frenagem. As cerâmicas tendem a ser as mais caras, enquanto as orgânicas são geralmente mais baratas — e sofrem o maior desgaste com o tempo.
Conheça os principais tipos de pastilhas de freio
A seguir, você confere em detalhes as especificidades de cada tipo de pastilha de freio. Continue acompanhando!
Orgânicas
Na década de 1980, era muito comum encontrar pastilhas de freios confeccionadas com amianto. No entanto, a década seguinte marcou o surgimento das peças orgânicas, decorrente da proibição do uso do amianto.
Mesmo que tenham marcado uma evolução na indústria, atualmente as pastilhas orgânicas apresentam níveis de desgaste e uma durabilidade menor quando comparadas aos outros modelos.
Por isso, elas não são indicadas para veículos e motocicletas de altas cilindradas, por exemplo, ou para as motos que são utilizadas em alta velocidade na maior parte do tempo. Contudo, para o uso urbano e em velocidade moderada, ainda são uma ótima opção.
Metálicas
Do mesmo modo que o modelo orgânico superou a pastilha de amianto, a versão metálica também foi uma evolução significativa. Ela é feita de aço, ferro, cobre e grafite e se destaca pela boa resistência.
A durabilidade também é um ponto a ser elogiado, além da eficiência na hora de frear, que não exige um grande esforço do condutor e do veículo. Outros pontos positivos são o preço acessível (principalmente em comparação com as de cerâmica).
Uma desvantagem é que elas não são tão resistentes como as cerâmicas ao estresse de frenagem, o que impacta negativamente em outros componentes do sistema. Dias frios também costumam comprometer o desempenho, já que nesse contexto ocorre um baixo atrito com o disco de freio. De qualquer modo, o seu custo-benefício a torna uma boa opção.
Cerâmicas
Elogiada por muitos especialistas por sua durabilidade, as pastilhas de cerâmica apresentam outras grandes vantagens. Elas não sujam a pinça de freio e as rodas com fuligem, além de proporcionar ótima potência de frenagem.
Sua durabilidade costuma ser superior até mesmo em relação às organometálicas. Como o próprio nome indica, esse tipo de pastilha é confeccionado em fibras de cerâmica, agentes de ligação, metal e também com enchimentos não ferrosos.
Quando comparada às outras versões de pastilha, ela apresenta um aspecto mais claro. Também costuma ser a mais silenciosa e a mais indicada para frear e parar o carro de forma suave.
Outra vantagem é a sua capacidade de dissipar o calor, o que faz com que a sua eficiência seja um diferencial. Isso se mantém mesmo depois da realização de diversas frenagens consecutivas. Com todos esses benefícios, essa opção também é uma das mais caras.
A importância de materiais de boa procedência
Para o vendedor de autopeças, entender a diferença entre cada uma dessas versões é fundamental — tão importante quanto saber explicar essas características para o cliente de modo a orientá-lo para uma escolha da qual ele não se arrependa.
O profissional da área também deve se certificar de oferecer opções de boa procedência. Afinal, não adianta muito estudar sobre os diferentes modelos e comercializar produtos de qualidade duvidosa.
Imaginemos, por exemplo, que um vendedor convença um cliente a adquirir uma pastilha de freio de cerâmica, ressaltando todas as inúmeras qualidades do produto. Contudo, por falta de desconhecimento da procedência por parte do comerciante, o consumidor acabe com um produto que não cumpre o que promete.
Isso pode causar até mesmo um acidente sério, o que seria desastroso para a reputação da loja e para o vendedor. Por isso, tão essencial quanto estudar as qualidades de cada peça, é se certificar de sua boa procedência!
Como pudemos ver no artigo, a pastilha de freio é uma peça essencial para garantir suavidade no momento de frear o carro e pará-lo de maneira adequada, por exemplo. Existem diversos modelos, cada um com seu custo-benefício e as suas características próprias.
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