Assinatura de bateria. Um novo negócio no mercado de 2 Rodas
Sempre que falamos de veículos elétricos, o consumidor faz logo a pergunta: qual a autonomia? Depois, certamente, quer saber o preço do veículo, mas só por curiosidade, pois como toda tecnologia nova, apenas alguns poucos abastados têm acesso.
No mercado de motocicletas, no entanto, o acesso é um pouco mais fácil. Afinal, são veículos de menor porte e, assim, um custo de aquisição relativamente menor, apesar de ainda serem mais elevados do que uma motocicleta convencional.
Mas, este cenário está mudando. As empresas de entregas, que utilizam motoboys como principal fonte de receita, têm investido na mudança desse cenário, em nome da sustentabilidade, e permitido que colaboradores tenham acesso a motocicletas elétricas com preços mais convidativos.
Uma delas é o iFood, que em parceria com Voltz desenvolveu uma motocicleta elétrica especialmente para entregadores do iFood, a EVS Work, com preço de R$ 10.000, e a possibilidade de efetuar troca da bateria descarregada por uma cheia, em postos espalhados pela cidade de São Paulo.
Aparentemente a Voltz gostou dessa ideia de assinatura de baterias, tanto que lançou um programa mais amplo, para atender todos os proprietários de motocicletas Voltz. A proposta é para que este ano, o programa extrapole a metrópole paulistana, e chegue a outras capitais do país, como Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF).
Quem também está de olho nesse mercado é a start-up norte-americana Leoparda Eletric, que no início do ano mudou de nome para Vammo, assim como ampliou o modelo do negócio. Originalmente, a ideia era oferecer apenas assinaturas de baterias, porém com a reestruturação do negócio, está oferecendo também assinatura de motos elétricas, com o benefício de poder trocar as baterias descarregadas por uma cheia de carga, ilimitadamente.
Ter um plano de assinatura de bateria tem algumas vantagens, como economia na conta de luz, por não precisar carregar a moto ao chegar em casa, e a segurança de poder rodar sem se preocupar com o nível de carga da bateria.
Com o maior volume de motocicletas elétricas nas ruas, este talvez seja um novo negócio para empreendedores tecnológicos. E a indústria de 2 Rodas tem feito sua parte: trabalhando em conjunto para padronizar as baterias, algo que simplifica para o consumidor e traz economia de escala para as montadoras de motos, uma vez que corta custos no desenvolvimento dos novos veículos.
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