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Mecânico

Como identificar as principais falhas das juntas homocinéticas?

Publicado por Nakata Automotiva em agosto 14, 2019 | Atualizado em junho 9, 2025
juntas homocinéticas
7 minutos para ler

Nas oficinas brasileiras, os reparos nas juntas homocinéticas são bastante comuns. Além de transmitirem o movimento do câmbio até as rodas, as duas peças — a fixa e a deslizante — trabalham junto com o sistema de suspensão. Com isso, acabam sofrendo com a má qualidade da maioria das estradas brasileiras. 

O sistema de juntas homocinéticas utilizado nos veículos modernos é robusto e costuma durar muitos quilômetros. Além disso, o diagnóstico de falhas e a troca das peças são tarefas relativamente simples. No entanto, é preciso conhecimento técnico e ferramentas adequadas. 

Quer descobrir como identificar e evitar esses problemas? Continue lendo e fique por dentro das melhores práticas para manter as juntas homocinéticas sempre em bom estado!

A importância do diagnóstico correto

Na hora de avaliar um problema na junta homocinética, o primeiro passo é identificar com precisão a origem do defeito. 

Como vários componentes trabalham integrados no conjunto da suspensão e na transmissão, um diagnóstico incorreto pode levar à substituição da peça errada — o que compromete o reparo e gera custos desnecessários. 

O ideal é iniciar com um teste de rodagem junto ao cliente, observando os sintomas relatados. Em seguida, deve-se elevar o veículo para inspeção visual detalhada. Se necessário, utilize o elevador para verificar ângulos e folgas com mais precisão. 

É fundamental descartar falhas em outros componentes, como cubo de roda, rolamentos ou o próprio câmbio. Além disso, verifique se o semieixo apresenta empenamento ou sinais de desgaste irregular. 

Os principais problemas do sistema

Se o carro estiver com todos os outros componentes em ordem, é hora de concentrar a análise nas juntas homocinéticas. Em alguns casos, fica claro que a peça rodou muito e chegou ao final da sua vida útil, o que é normal. O ponto de atenção é com o desgaste prematuro. 

Vale lembrar que o principal sinal de desgaste da junta deslizante é o conhecido “tranco” que aparece nas saídas ou durante as trocas de marchas, em que não se deve confundir com coxim quebrado.  

A junta fixa, quando está gasta, costuma “estralar” nas manobras com o carro esterçado. Nos dois casos, é preciso trocar as peças. Além disso, falhas nas juntas também podem ser causadas por problemas em outros componentes, como: coifa; abraçadeiras e lubrificação. 

Ruptura das coifas

A causa mais comum para a quebra precoce da junta homocinética é um problema na coifa. A borracha pode ser atacada por produtos químicos usados na lavagem, por pedras e até por linhas com cerol. 

Para piorar, na maioria das vezes, o dono do carro não percebe que a coifa está com problema e roda muito antes de procurar o serviço de um mecânico. A junta passa a trabalhar sem a lubrificação adequada e sofre o ataque de vários materiais contaminantes, como água, areia e barro. 

Quando você detectar um caso assim, de ruptura antiga da coifa, é importante retirar a junta homocinética do carro, lavar bem e fazer uma análise detalhada. Se os desgastes forem muito evidentes, não arrisque o seu trabalho. Converse com o cliente e explique o motivo da troca da peça.

Falha nas abraçadeiras

As abraçadeiras soltas são outro ponto de atenção. Durante o diagnóstico de um problema nas juntas ou no momento de instalação de novas peças, verifique se estão bem apertadas. Evite improvisações com modelos inadequados. 

Vale lembrar que abraçadeiras frouxas permitem a saída da graxa e a entrada de sujeira. Por outro lado, o excesso de aperto pode furar ou cortar a borracha. 

Para obter bons resultados durante o processo, use sempre alicates apropriados (do tipo ponte). O uso de ferramentas inadequadas, como turquesas ou dispositivos improvisados, pode comprometer o serviço. 

Também tome cuidados durante a instalação da coifa. Ela não pode estar torcida ou esticada, por exemplo, já que isso gera tensão excessiva e pode levar à ruptura precoce da borracha.

Quebras ou trincas internas

Essas falhas são comuns em juntas deslizantes e geralmente ocorrem devido à alteração da geometria do veículo ou coxins danificados, que provocam esforços fora do padrão nas esferas da junta. 

Com isso, ao passar por buracos ou lombadas, a junta é forçada além do limite. Em casos graves, pode até desmontar. O mais comum, porém, são trincas ou desgaste na gaiola ou anel interno. 

Por isso, tome os seguintes cuidados: 

evite rebaixar ou levantar a suspensão; 

redobre a atenção após colisões graves; 

Manutenção de motos

Avalie o estado dos coxins; 

tome cuidado com preparações de motor para alto desempenho. 

O excesso de aperto

Ao fazer a manutenção do semieixo ou da suspensão, é fundamental usar um torquímetro para apertar a porca da junta fixa. Para isso, é importante utilizar os valores indicados pelo fabricante. 

Vale destacar que o excesso de torque pode danificar a rosca ou quebrar a ponta da peça. Também substitua a porca sempre que instalar uma junta nova — ou ao menor sinal de problema.

Os sons que devem ser monitorados

Juntas em mau estado costumam emitir estalos ou cliques quando as rodas giram. Esses ruídos se intensificam durante a aceleração. 

Um ronco ao usar o freio motor pode indicar falha na lubrificação. Sons internos, como batidas, principalmente em curvas fechadas ou mudanças de direção, também exigem investigação.

Os detalhes para realizar a troca

A avaliação pode ser feita a cada 10 mil km rodados e não há uma quilometragem específica para a troca. 

Além de ter o conhecimento técnico para o processo, é preciso seguir os procedimentos de cada fabricante. 

Nesse sentido, é preciso consultar o manual — e optar por peças de marcas respeitadas no mercado. Durante a substituição, também é preciso tomar o cuidado de utilizar um torquímetro para fixar o cubo, como já citamos, e aumentar a durabilidade do componente. 

O significado das quebras frequentes

Como falamos no início, as juntas homocinéticas são projetadas para durarem muitos quilômetros. Então, se o cliente reclamar que trocou o componente várias vezes, alerta vermelho! Existe aí algo de errado com o veículo ou com a manutenção anterior. 

Confira os detalhes para ter em mente! 

A importância da lubrificação

Um bom exemplo é a lubrificação. Na montagem da junta fixa, é preciso aplicar todo o conteúdo do tubo de graxa diretamente na peça — fazendo movimentos para ficar bem distribuída, usando o lubrificante que acompanha a peça ou o kit de reparo.

Os problemas estruturais

Além disso, se for preciso, converse com o dono do veículo para saber o histórico de manutenções e faça uma inspeção detalhada na suspensão e nos pontos principais do monobloco ou chassi. Quando fica algum detalhe para trás depois de um acidente, vários defeitos podem ser encontrados: 

os pontos de ancoragem da suspensão ficam fora de posição; 

o agregado pode estar desalinhado; 

o monobloco ou chassi ficou com algum dano estrutural; 

os semieixos estão empenados ou têm outro defeito grave; 

o coxim do motor ou câmbio quebrado; 

o veículo foi montado com as juntas ou os semieixos errados.

Os cuidados preventivos

Depois de qualquer manutenção na suspensão, na direção ou na transmissão, refaça o alinhamento. Oriente também o cliente a realizar inspeções preventivas a cada 10 mil km. 

Para facilitar o seu trabalho, que tal explicar aos seus clientes o que são as juntas homocinéticas e quais práticas podem danificá-las com o tempo? Temos este material de leitura de que eles vão gostar! 

Gostou de saber mais sobre as juntas homocinéticas? Então, não perca a oportunidade de receber gratuitamente e sempre em primeira mão todos os nossos conteúdos técnicos. Para isso, basta nos seguir nas redes sociais: estamos no X, no YouTube, no Facebook e no Instagram! 

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2 comentários em “Como identificar as principais falhas das juntas homocinéticas?”

  1. Alberto Gallo disse:
    setembro 12, 2019 às 7:21 pm

    Torque de aperto:
    É praticamente impossível conseguir as medidas de aperto com os fabricantes dos veículos.
    Eu sou reparador e sinto na pele o que é isso, muito difícil conseguir estas medidas. Na minha opinião, o fabricante da peça é quem deveria fornecer o torque de aperto ideal para a determinada peça, pois ele já sabe em qual veículo ela será aplicada. Se por a caso a peça for aplicável em mais de 1 veículo, apresentar uma tabelinha na própria embalagem com o torque ideal para cada veículo. só acho.

  2. Nakata Automotiva disse:
    outubro 8, 2019 às 11:51 am

    Olá Alberto, nossas juntas homocinéticas são fornecidas com um certificado de garantia e em seu verso. Disponibilizamos os apertos da maioria de nossas juntas com relação ao material técnico dos fabricantes, alguns disponibilizam com certa facilidade e outros nem tanto. Estamos atualizando nossa tabela de torque, mas caso tenha dúvidas nos contate através do SAC 0800 707 8022.

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